Um estudo publicado na revista “Scientific Reports”, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um novo método que simplifica a preparação de amostras de ilhotas pancreáticas (conjunto de células que produzem insulina no pâncreas) para medição do consumo de oxigênio. Essa técnica inovadora facilita a análise da função das ilhotas e pode ser utilizada para aprimorar diagnósticos de diabetes e testes de novos medicamentos.
“O método convencional exige materiais específicos e etapas complexas, o que limita seu uso em larga escala”, explica a Dra. Ana Carolina Zagoto, coautora do estudo. “Nossa técnica, por outro lado, utiliza materiais padrão e um protocolo mais simples, tornando a análise mais acessível e eficiente.”
O estudo validou o novo método em diferentes modelos experimentais, demonstrando sua precisão e confiabilidade. Os resultados mostraram que a técnica é capaz de medir o consumo de oxigênio pelas ilhotas com alta sensibilidade, permitindo a identificação de alterações sutis na função celular.
“Essa nova ferramenta abre caminho para novos estudos sobre o metabolismo das ilhotas pancreáticas e o desenvolvimento de abordagens terapêuticas mais eficazes para o diabetes”, destaca o Dr. Daniel Tabosa, coordenador da pesquisa. “Com essa técnica, podemos analisar um número maior de amostras de forma mais rápida e precisa, o que nos permitirá entender melhor a fisiopatologia da doença e identificar novos alvos para tratamento.”
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