Isabella Pedreira, da Redação Um Diabético
No sul de Minas Gerais, na encantadora cidade de São Lourenço, uma história de luta, dedicação e superação está mudando a vida de crianças e adolescentes que convivem com diabetes. A série “Todos Pelo Diabetes”, está rodando cidades do país para mostrar a importância do acesso ao sensor de glicose no tratamento da doença crônica. Nesse episódio, Tom Bueno conta a emocionante jornada de uma família que, após enfrentar desafios pessoais com a doença, se uniu a outros pais e mães para conquistar benefícios essenciais para a qualidade de vida dos seus filhos.
A história tem início com Lavínia Guimarães, uma adolescente de 12 anos talentosa e apaixonada pelo violão. O diabetes, contudo, se tornou uma parte desafiadora de sua rotina desde o diagnóstico. Além de lidar com as questões emocionais, enfrentou o desafio de ser tratada de forma diferente. “Nas festinhas, por exemplo, ninguém queria me dar comida e eu ficava triste. Às vezes até escondia que tinha diabetes para ter um pouco mais de liberdade”, conta a adolescente.
Apesar do diagnóstico precoce Lavínia não é a primeira pessoa com diabetes da família. A história começou ainda antes, com o pai, Wellington Guimarães, que também convive com DM 1. Quando a filha recebeu o diagnóstico, há dois anos, ele reviveu todas as dificuldades enfrentadas: “me abriu o chão. Nessa fase eu já estava aceitando melhor o meu diabetes aí veio o diagnóstico dela, eu falei Meu Deus! Vou começar tudo de novo. Ela vai sofrer tudo que eu sofri até hoje…Eu me emociono de lembrar”.
Tenho diabetes tipo 1 há 40 anos.
A minha diabetes iniciou quando eu tinha 20 anos. Hoje estou com 60. Participei através do meu endocrinologista, Dr. Jorge Luis Gross infelizmente já falecido, do desenvolvimento da insulina humana. Meu endocrinologista atual, professor universitário, Dr. Camargo apresentou-me o sensor da Free style. Atualmente devido à minha idade, meu nível glicêmico está muito instável. Porém não consigo adquiri-lo devido ao custo do sensor e eu estar aposentado por invalidez.
Este programa de distribuição de sensores está sendo desenvolvido somente em Ibirigüi? Minha pergunta é porque eu moro em São Leopoldo RS. Existe algo sendo desenvolvido na minha cidade?
Meço minha glicose desde a época em que se coletava uma gota de sangue do dedo, depois de alguns segundos a fita era limpa e comparada com uma escala de cores no corpo do tubo de armazenamento das fitas. Era muito impreciso. O primeiro valor era 20, o segundo 80, o terceiro se eu lembro, era150. Hoje o monitor apresenta valores unitários porém tenho retirar amostra de sangue da ponta do dedo. Mais de 4x por dia.
Grato pela atenção.
Abraço e sucesso na sua evolução.
Poderíamos até trocar experiências para auxiliar outros pacientes com diabetes tipo 1.