Muitas pessoas que vivem com diabetes podem achar tentador reduzir ou até mesmo interromper o uso de medicamentos quando percebem que sua glicemia está sob controle. Mas, essa prática pode trazer vários prejuízos à saúde, quando feita sem recomendação médica.
Os medicamentos chamados antidiabéticos atuam de diferentes maneiras para ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue. Existem 6 classes diferentes desses remédios orais, cada um tem um mecanismo diferente de agir para evitar que a glicose fique alta. Alguns medicamentos não são apenas para controlar a glicose, mas para prevenir complicações do diabetes mal controlado. Esse remédios podem prevenir doenças cardiovasculares e renais, que são as mais comuns entre quem convive com diabetes.
Conheça as classes de cada medicamento e como eles agem no organismo:
- Metformina*: reduz a resistência à Insulina e Glicogenólise Hepática
- Sulfonilureias: Glibenclamida, Gliclazida – aumentam as ecreção de Insulina
- Inibidores DPP4: Sitagliptina, Vildagliptina, Saxagliptina, Alogliptina; Linagliptina – aumentam as incretinas
- Tiazolidinedionas: Pioglitazona – reduz a resistência à Insulina e Glicogenólise
- Inibidores SGLT2: Dapagliflozina**, Empagliflozina – reduz a eeabsorção renal de glicose
- Agonistas GLP1: Liraglutida, Semaglutida, Dulaglutida – Injetáveis aumenta as incretinas
A médica endocrinologista e diretora na Sociedade Brasileira de Diabetes, Silmara Leite, esclarece que o doença é crônica e não tem cura, mas tem controle através dessas medicações. ” Mesmo quando os níveis de glicose estão dentro da faixa considerada normal, é essencial continuar com o tratamento prescrito e nas consultas o médico avaliar cada caso e entender se o paciente está tendo hipoglicemias”, reforça a endocrinologista .
Excelente educação
👏