O que não pode faltar no jantar de quem convive com diabetes e o que evitar na refeição

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O jantar para quem convive com diabetes pode ser uma refeição estratégica para manter os níveis de glicemia controlados e garantir uma noite tranquila. O portal “Um Diabético” com a nutricionista educadora em diabetes, Amanda Schuenker, que explicou como montar o prato perfeito e o que evitar para fugir dos temidos picos de glicemia.

Proteína e fibras

O ideal é que essa refeição tenha proteína e ela tenha fibras também,” afirma Amanda. Esses dois elementos ajudam a retardar a absorção do carboidrato, evitando picos de glicemia. Para garantir isso, a dica é combinar grupos alimentares:

  • Proteínas: inclua carne magra, frango, peixe ou até mesmo ovos. Para opções vegetarianas, aposte em tofu ou leguminosas como grão-de-bico e lentilha;
  • Fibras: saladas variadas e vegetais cozidos são indispensáveis. Amanda sugere, por exemplo, uma combinação de folhas verdes com cenoura ralada e tomate;
  • Cereais e leguminosas: o clássico arroz com feijão é uma excelente escolha. “Quando eu junto também a leguminosa e o cereal, que seria, no caso, o arroz e o feijão, eu tenho uma combinação de proteína vegetal.

E quem não quer “comida”? Tem jeito!

Se a ideia é fugir do prato tradicional, a nutricionista tem uma sugestão:

“Vamos supor, não quero comer comida, mas aí eu posso comer um sanduíche com pão integral, carne e salada. Eu preciso sempre ter esse grupo de proteína e salada.”

O que evitar no jantar?

Para Amanda, o grande vilão do jantar de quem convive com diabetes é a combinação de gordura e carboidrato em excesso.

“Refeições com muita gordura e muito excesso de carboidrato devem ser evitadas. Vamos dar um exemplo disso: pizza. Por quê? A gordura tem uma digestão mais lenta. E aí, dentro dessa situação, eu vou fazer um pico de glicemia durante muito mais tempo. Por quê? Porque eu comi o carboidrato, que vai me trazer um pico de glicemia, só que como tem muito queijo, é uma coisa que tem mais gordura, vai ter um embutido ali em cima para acompanhar, eu vou fazer uma digestão mais lenta. Então, possivelmente, eu vou fazer um pico assim que eu comer e durante o tempo da digestão. Aquilo que eu deveria digerir em duas, três horas, quatro no máximo, talvez eu leve cinco, seis, e aí eu vou passar a noite fazendo picos de glicemia.”

Lanches noturnos

Lanches com alto teor de gordura e carboidratos também são armadilhas. “Lanches com muita gordura, muito carboidrato, são coisas que devem ser evitadas durante a noite,” reforça Amanda. Para quem quer um lanche leve, opte por algo simples, como uma tapioca com queijo e vegetais.

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