O pé diabético surge em pessoas com diabetes e resulta numa combinação de fatores, incluindo neuropatia (danos nos nervos), má circulação sanguínea e infecções. Essas alterações tornam os pés mais vulneráveis ao desenvolvimento de feridas e úlceras, que, se não tratadas adequadamente, podem se agravar, levando a infecções graves e, em casos extremos, à amputação do membro afetado.
Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), o pé diabético é caracterizado por uma série de modificações no pé, decorrentes de alterações na circulação, na sensibilidade e na motricidade, além de deformidades que podem surgir.
Por que o pé diabético acontece?
O pé diabético ocorre devido aos efeitos prolongados dos altos níveis de glicose no sangue. A hiperglicemia danifica os nervos e os vasos sanguíneos, particularmente nos membros inferiores, levando a:
- Neuropatia diabética: o dano nos nervos sensoriais causa dormência nos pés, que pode progredir até o ponto no qual o paciente não sente dor ou desconforto, mesmo diante de lesões ou infecções. Isso aumenta o risco de feridas e úlceras passarem despercebidas e não serem tratadas a tempo. A neuropatia também pode afetar os nervos motores, levando à perda de massa muscular, fraqueza, deformidades como “dedos em garra” e alterações no formato do pé. O sistema nervoso autônomo também pode ser afetado, resultando em redução da secreção de suor, o que torna a pele dos pés ressecada e suscetível a rachaduras.
- Doença arterial obstrutiva: O diabetes favorece a formação de placas de gordura e células inflamatórias nas artérias, especialmente nas dos membros inferiores, cérebro e coração. Essas placas, chamadas de ateroscleróticas, podem obstruir as artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo para os pés. Essa obstrução provoca dor, feridas de difícil cicatrização e aumenta significativamente o risco de amputação, especialmente se houver infecção associada.
Quais os sintomas do pé diabético?
Os sintomas do pé diabético variam de acordo com a gravidade da condição, mas alguns sinais comuns incluem:
- Dormência ou formigamento: sensação de dormência ou “pins e agulhas” nos pés.
- Dor: pode ser constante ou intermitente, presente tanto em repouso quanto ao caminhar.
- Mudanças na pele: a pele dos pés pode se tornar ressecada, rachada e mais suscetível a feridas.
- Deformidades: alterações no formato dos pés, como “dedos em garra”, que podem gerar calosidades nos pontos de apoio no chão.
- Unhas deformadas: unhas grossas ou encravadas.
- Feridas: úlceras ou feridas que não cicatrizam.
- Gangrena: morte do tecido, que pode exigir amputação.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico do pé diabético envolve uma série de exames e avaliações clínicas:
- Exames Laboratoriais: avaliação da glicemia, pesquisa de infecções e outras doenças associadas, como insuficiência renal.
- Índice de pressão arterial tornozelo-braço: avalia a gravidade da obstrução arterial, embora possa ser menos preciso em diabéticos devido à calcificação das artérias.
- Radiografia simples: utilizada para identificar deformidades ósseas e sinais de osteomielite.
- Tomografia computadorizada e ressonância magnética: para diagnóstico mais preciso das alterações ósseas e dos tecidos.
- Angiotomografia computadorizada: estudo detalhado da circulação em casos de obstrução arterial.
Como evitar o pé diabético
A prevenção é essencial para evitar as graves consequências do pé diabético. Para isso, é fundamental manter os níveis de glicemia na faixa recomendada pelo médico, prevenindo danos aos nervos e vasos sanguíneos.
Inspecionar diariamente os pés em busca de feridas, rachaduras ou mudanças na cor da pele, mantendo-os limpos e secos, especialmente entre os dedos, ajuda a evitar infecções. O uso de sapatos adequados, que sejam confortáveis e sem costuras internas que possam causar feridas, também é essencial.
Para tratar calos e bolhas, é recomendado consultar um podólogo e evitar tentativas de tratamento caseiro, que podem aumentar o risco de infecção. A prática regular de exercícios físicos melhora a circulação sanguínea, essencial para a saúde dos pés.
É muito BLA, BLA, BLA. Cadê a cura do diabetes. Na China já curaram um diabético. Porque não chega no Brasil …..???????
Eu não concordo com esta afirmação: “Embora o pé diabético não tenha cura.” Porque o uso de tratamentos eletrostáticos com o Rebuilder mais o uso de tratamentos de Biofotomodulação com tratamentos de luz a laser de baixo nível com dispositivos poderosos, como o dispositivo NeuropaCalm, PODE curar a neuropatia periférica. Pode levar meses e você precisa tomar a fórmula correta de suporte nervoso, mas de acordo com o Dr. Valerie Monteiro, a neuropatia diabética pode ser curada. A maioria dos médicos não sabe disso.