Pesquisadores da Stanford Medicine desenvolveram um algoritmo inovador baseado em inteligência artificial (IA) que analisa dados de monitores contínuos de glicose (CGMs) para identificar subtipos específicos de diabetes tipo 2. A nova abordagem tem potencial para personalizar estratégias de tratamento e prevenção, além de melhorar a compreensão da complexidade da doença.
A heterogeneidade do diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 é tradicionalmente tratado como uma única condição, apesar de abranger variações significativas em peso corporal, idade de início, metabolismo e outros fatores. Segundo a professora Tracey McLaughlin, coautora do estudo, “A maioria das pessoas com diabetes tem o tipo 2, e elas são simplesmente classificadas como ‘tipo 2’. Mas é mais complexo do que isso, e existem diferentes fisiologias subjacentes que levam à condição.”
Com base nesse entendimento, os pesquisadores identificaram quatro subtipos principais de diabetes tipo 2. O novo algoritmo desenvolvido pela Stanford consegue detectar três desses subtipos por meio da análise de padrões de glicose coletados pelos CGMs.
Como funciona o algoritmo