Médico brasileiro comemora a novidade e afirma que o uso da medicação, ainda em fase de aprovação, reduz o risco de cetoacidose diabética
Uma notícia fantástica. Foi com essa frase, diretamente de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, que o endocrinologista pediátrico, Eduardo Calliari, contou a novidade sobre a medicação que pode adiar o surgimento do diabetes tipo 1 em crianças por até 3 anos.
As informações foram passadas durante uma live que aconteceu no sábado (15/10) no perfil do Instagram Um Diabético.
De acordo com o doutor Eduardo, tudo vai depender da aprovação da FDA (Federal Drug Administration), órgão governamental dos Estados Unidos que faz o controle dos alimentos (tanto humano como animal), suplementos alimentares, medicamentos (humano e animal), cosméticos, equipamentos médicos, materiais biológicos e produtos derivados do sangue humano, que fará votação em novembro ainda deste ano de 2022.
Segundo Eduardo Calliari, que está no ISPAD, uma associação internacional que estuda o diabetes em crianças e adolescentes, esse fato está acontecendo pela primeira vez na história.
“Uma medicação que pode ser usada, não para prevenir ainda, mas para adiar de 2 a 3 anos o aparecimento do diabetes em uma criança que já está desenvolvendo anticorpos”, explicou o endocrinologista pediátrico brasileiro.
Além disso, o médico ressaltou duas mudanças importantes caso essa medicação seja aprovada.
Uma delas é o risco de cetocidose, que é uma situação de grande risco para a criança e a outra questão é sobre o surgimento do diabetes de uma forma mais leve, evitando uma destruição do pâncreas. “Esse é um tratamento impactante para a família que tem diabetes”, destacou.
O especialista também falou de mais duas novas informações, mas para quem já convive com o diabetes. “O grupo italiano de Milão consegue fazer com que células sejam desenvolvidas em 30 dias. Uma célula tronco que em 30 dias se transforma em uma célula que produz insulina. E outro grupo que está trabalhando nos EUA com o tratamento invertido ao tratamento de câncer. O sistema imunológico reconhece a célula aberta e para de destruir a célula”, finalizou Calliari.
Gostou dessa informação? Se você quiser assistir a entrevista completa do especialista é só acessar o canal no YouTube e também o perfil do Instagram UM DIABÉTICO. Deixe também seu comentário sobre o que você achou deste assunto.
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Talvez possamos ter opção muito mais barata e segura para atrasar com mais eficácia a evolução da diabetes tipo 1 nas fase 1 e 2 para fase 3. Nossa proposta da associação de sitagliptina + vitamina D3, batizada por nós de VIDPP-4i tem mostrado benefícios em portadores da DM1 de início recente(fase 3). Sugiro leitura de nossas publicações. Diferença de custo? VIDPP-4i cerca de 300 reais/mês. Teplizumab: Milhares de dólares. Um grande estudo com VIDPP-4i custaria muito mais barato! Interesse da indústria para está associação? Zero, pois não dá direito a patentes!
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