Mutirão de exames em SP: glicemia alterada em mais da metade das pessoas testadas

Saúde Pública Tratamento

Balanço do evento realizado no dia 11 de fevereiro mostra que foram realizados mais de 150 exames de glicemia e hemoglobina glicada

Maurílio Goeldner, da Redação Um Diabético

Quando a dona Darcília, de 90 anos saiu no portão naquele sábado, não imaginava que na frente da casa dela, no bairro Jordanópolis, em São Paulo, haveria uma equipe de profissionais de saúde prontos para oferecer exames de detecção do diabetes.

Tom Bueno e a dona Darcília, de 90 anos:
exame na porta de casa

Ela mora em frente à Associação Projeto Juninho, que atende moradores da Zona Sul da capital paulista.

Darcília fez o exame da ponta de dedo que não detectou nenhuma alteração. “Na minha vida toda eu nunca tive diabetes, dessa vez também não deu”, vibra a idosa.

Mas boa parte das pessoas que fizeram um segundo teste, o de hemoglobina glicada não puderam comemorar. Levantamento do aplicativo Glic, responsável pelas coletas, revelou que 59 pessoas foram testadas. Mais da metade estava acima de 5,7.

Esse número indica que o resultado é anormal, a pessoa pode estar com pré-diabetes, ou seja, com risco de desenvolver diabetes a curto prazo.

Luzinete da Silva descobriu alteração da glicemia

Confira aqui a tabela com todos os valores da hemoglobina glicada.

Foi nesse exame que a Luzinete da Silva, descobriu a alteração. Ela também participou do mutirão que ainda realizou 111 testes de glicemia. “Eu não sabia que ia dar alterado. Minha família é toda diabética, então agora vou cuidar”, diz Luzinete que elogiou a rapidez dos resultados.

Outra participante que também estava com a glicemia alterada se impressionou: “essa máquina faz o exame em 5 minutos! É muito boa né?”.

Após os resultados todos foram orientados a procurar um médico.