Monitorização da glicemia: a frequência das refeições importa?

Alimentação

No universo do diabetes, um dos temas mais debatidos é a frequência das refeições. Será que é realmente necessário que pessoas com diabetes comam a cada três horas? Para esclarecer essa questão, trouxemos informações valiosas e práticas, baseadas em uma conversa com Carol Netto, nutricionista.

Monitorização da glicemia para as refeições

De acordo com Carol Netto, a monitorização da glicemia é fundamental para qualquer pessoa com diabetes. Saber como está a glicose no sangue é essencial para ajustar a alimentação e o tratamento. Esse monitoramento permite avaliar se há necessidade de refeições frequentes ou se uma abordagem mais flexível pode ser adotada.

O papel da insulina

Para quem utiliza insulina, a situação se torna mais complexa. Existem diferentes tipos de insulina, cada uma com suas características específicas. As insulinas NPH e regular, distribuídas pelo SUS, apresentam picos de ação, necessitando de atenção redobrada durante esses momentos. Para essas insulinas, é necessário fazer lanches fracionados para cobrir os picos de ação, evitando episódio de hipoglicemia.

Já as insulinas mais modernas mantêm uma ação mais linear, sem picos, permitindo maior flexibilidade na alimentação. Neste caso, não é obrigatório comer de três em três horas, mas sim monitorar a glicose e adaptar a dieta conforme a fome e os níveis de glicose no sangue.

A necessidade de comer a cada três horas varia conforme o tipo de insulina utilizada e a resposta glicêmica individual. A chave está na monitorização constante da glicemia e na adaptação da dieta conforme as necessidades pessoais. É possível ter uma rotina alimentar flexível e ainda manter o controle do diabetes, desde que haja um acompanhamento rigoroso dos níveis de glicose.

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