Médica da USP que gerou polêmica em audiência pública sobre diabetes tipo 1 foi indicada por Mara Gabrilli

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A médica Linamara Rizzo Battistella, representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) e presidente do Conselho Diretor do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da FMUSP (IMREA HC FMUSP), foi indicada pela senadora Mara Gabrilli ( PSD) para participar da audiência pública no Senado que debateu o Projeto de Lei 2687/2022. O PL propõe classificar o diabetes tipo 1 (DM1) como deficiência para efeitos legais. A indicação de Linamara consta no requerimento oficial apresentado por Mara, como mostra o documento, e sua participação gerou forte repercussão negativa devido a declarações controversas feitas durante o evento.

Durante a audiência, Linamara argumentou contra o PL, afirmando que “não é justo colocar o diabetes tipo 1 em igualdade com uma pessoa que não enxerga”. A médica também descreveu o açúcar como “um veneno”, ignorando seu papel essencial no tratamento de hipoglicemias, uma situação que pode ser fatal para pessoas com DM1. Além disso, ela abordou outros tipos de diabetes, como o tipo 2 e o gestacional, fugindo do foco principal, que era o DM1.

As falas de Linamara geraram milhares de comentários nas redes sociais, incluindo críticas de influenciadores digitais e médicos endocrinologistas, que apontaram a desinformação da médica:

• Uma influenciadora descreveu o evento como “um show de desinformação, com profissionais que não leram o projeto e focaram no diabetes tipo 2, ignorando completamente o DM1.”

• Outra influenciadora classificou as falas como “tristes e desconectadas da realidade das pessoas que vivem com diabetes tipo 1.”

• Um médico endocrinologista rebateu: “Sem insulina, pessoas com DM1 morrem porque são deficientes 100%. Direitos não são sobre se ‘sentirem’ deficientes, mas sobre garantias básicas. Estou à disposição para ajudar na compreensão do tema.”

• Outro médico criticou diretamente: “Estude mais! Suas falas demonstram total desconhecimento sobre o diabetes tipo 1. Vergonha alheia.”