Lula tem 15 dias úteis para decidir se diabetes tipo 1 será reconhecido como deficiência no Brasil

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Após ser aprovado por unanimidade no plenário do Senado Federal no dia 18 de dezembro, o Projeto de Lei 2687/2022, que reconhece o diabetes tipo 1 (DM1) como deficiência, segue para a mesa do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele terá 15 dias úteis, a partir do recebimento do texto, para sancionar ou vetar a proposta, total ou parcialmente.

A aprovação no Senado foi marcada por momentos emocionantes, incluindo a presença de oito mães, conhecidas como “mães pâncreas”, que acompanharam a votação de dentro do plenário. Representando as mais de 615 mil pessoas com DM1 no Brasil, elas comemoraram intensamente o resultado, que também teve grande repercussão nas redes sociais.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fez questão de incluir o projeto na pauta do dia 18, garantindo que fosse votado antes do recesso parlamentar.

Agora, a expectativa é de que o texto seja enviado à Presidência da República até o final desta semana, possibilitando que a decisão de Lula aconteça entre o final de dezembro e o início de janeiro.

O que o PL garante?

Se sancionado, o PL 2687/2022 trará uma série de direitos para pessoas com Diabetes Tipo 1, promovendo equidade e inclusão. Entre os principais benefícios estão:

• Aposentadoria antecipada: direito de se aposentar mais cedo, conforme avaliação do grau da deficiência.

• Benefício de Prestação Continuada (BPC): garantia de um salário mínimo mensal para pessoas de baixa renda.

• Isenção de impostos na compra de veículos: como IPI, ICMS, IPVA e IOF, para veículos adaptados, quando necessário.

• Redução de jornada de trabalho: direito para servidores públicos ou responsáveis por crianças com DM1.

• Prioridade no trabalho remoto: garantia de preferência para atividades de teletrabalho.

• Cotas em concursos e empresas: reserva de vagas em concursos públicos e empresas privadas com mais de 100 funcionários.

• Acesso gratuito a tecnologias assistivas: como sensores de glicemia e bombas de insulina.

Por que o reconhecimento é importante?