Insulina comprada da China é “compatível” com a usada no Brasil, diz SBD

Tratamento

Anvisa diz que regulamentação sanitária prevê importação de medicamentos sem registro no país, caso da insulina produzida na China e comprada às pressas pelo Ministério da Saúde

Maurílio Goeldner, da Redação Um Diabético

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária se pronunciou sobre a importação de insulina pelo Ministério da Saúde. Mais de 1,3 milhão de canetas de insulina de ação rápida foram compradas da empresa Gan & Lee Pharmaceuticals, com sede em Pequim, na China.

“A regulamentação sanitária prevê a importação excepcional de medicamentos sem registro no país para atendimento às políticas de assistência conduzidas pelo Ministério da Saúde”, afirma a Anvisa em reposta ao portal Um Diabético.

A Sociedade Brasileira de Diabetes divulgou no início da tarde dessa sexta, dia 19, que a Glargilin® biossimilar da insulina glargina, comercializada pela Biomm, é produzida pela
Gan & Lee. Isso significa que a glargina da farmacêutica chinesa passou pela avaliação da Anvisa para ser comercializada no Brasil. “Estão incluídos nesta avaliação os estudos farmacológicos, os estudos clínicos e a certificação de Boas Práticas de Fabricação para a fábrica chinesa da Gan & Lee que produz o biossimilar da insulina glargina. Estes dados estão contidos na bula da insulina Glargilin®”, afirma a publicação da SBD.


Apesar da boa notícia a entidade que reúne os médicos segue cobrando acesso aos estudos farmacológicos e clínicos que foram utilizados para o registro do biossimilar da insulina asparte em seu país de origem. “Torcemos para que esta insulina, também, seja produzida seguindo as boas práticas de fabricação”, finaliza a nota.