Dá pra comer de tudo, basta prestar atenção no tamanho das porções; uma nutricionista ajuda a montar um prato colorido, saudável e com preço acessível
Maurílio Goeldner, da Redação Um Diabético
Na hora de montar o prato, prestar atenção no tamanho das porções e na variedade do grupo alimentar pode fazer toda diferença na qualidade de vida das pessoas com diabetes.
A disposição dos alimentos deve ser baseada numa combinação equilibrada de carboidratos complexos, proteínas saudáveis, gorduras saudáveis, fibras e porções controladas.
A nutricionista Carol Netto ensina o passo a passo no programa Educação em Diabetes, um e-book 100% digital que está disponível gratuitamente no nosso portal – baixe aqui. A especialista indica alimentos que qualquer pessoa pode comprar. “A alimentação saudável não precisa ser cara. Dá pra variar as opções sem variar o orçamento. Pode comer de tudo, com atenção às quantidades”, explica Carol. Ela também lembra que o prato deve ser bem colorido e bonito: “a alimentação tem que ser atrativa para os olhos”.
Veja as principais dicas em relação aos grupos alimentares.
Carboidratos
Os carboidratos devem ser escolhidos com cuidado, dando preferência aos carboidratos complexos, que são digeridos mais lentamente e não causam picos de açúcar no sangue. Exemplos incluem grãos integrais, legumes, frutas frescas e vegetais não amiláceos. Os carboidratos refinados, como pão branco, massas e arroz branco, devem ser limitados.
Proteínas
As proteínas são importantes para ajudar a controlar o açúcar no sangue e manter a massa muscular. Fontes saudáveis de proteína incluem carnes magras, peixes, ovos, legumes e nozes.
Gorduras
As gorduras saudáveis, como as encontradas em peixes gordurosos, nozes e sementes, azeite de oliva e abacate, são importantes para a saúde geral e devem ser incluídas em quantidades moderadas.
Fibras
Sempre precisamos de ajuda
Que legal! Fiz o exame e constatou que estou pré diabética!
Eu quero aprender como montar um prato
Como eu gostaria de entender melhor sobre o diabetes, sou tipo 1 há 24 anos mais como se fosse hoje, não sei nada vejo as pessoas do grupo comentando só penso como wueria ter toda essa sabedoria, no meu caso é só Deus que me dá livramento porque se não tá baixa tá alta, confesso que não me cuido como deveria sou muito ansiosa não tem restrições na minha alimentação.
Preocupante… Vc diz que não restrições na sua alimentação?! Daiana, minha querida, vc precisa se amar! Se cuide e busque informações em sites confiáveis. Melhoras!
Olá pessoal. Que espetáculo esse manancial de informações práticas, técnicas e científicas. São um alento quando a gente descobre “no susto” que é pré ou diabético mesmo. É uma benção.
Gostaria, se possível de saber de quem tem mais experiência, se essa comida, que batizei de “salada quente”, é uma boa ou pelo menos aceitável opção.
Tenho 70 anos e não tenho facilidade para mastigar verduras e legumes crus, folhas especialmente.
Então faço uns refogados à moda chinesa, que chamo de salada quente. Normalmente contém repolho, couve, brócolis, cenoura, cebola, pimentão verde e colorido (vermelho ou amarelo), couve-flor, cogumelos, eventualmente vagem ou ervilha torta, acelga e outros. Os seis primeiros itens são padrão e os outros facultativos, mas procuro colocar de tudo. Mais ou menos uma xícara de cada. E vai, quase sempre, alho, gengibre e eventualmente curry.
Acrescento no mesmo refogado, na maioria das vezes, uma carne de boi, frango, porco ou fruto do mar. Eventualmente um pouco de todas elas misturadas. Mais ou menos uma xícara de carne. A mesma medida que uso para cada vegetal. Às vezes faço só as verduras e os legumes e a carne separada. Tudo isso é frito em pequena quantidade de óleo de soja, 1 colher talvez, só para aromatizar e deslizar na panela que já é antiaderente. Pra terminar acrescento 3 a 5 colheres de shoyu e umas gotas de estévia pra temperar, embora o molho de soja já tenha glicose. Desligo o fogo e pico grosseiramente umas folhas de alface que murcha com o próprio calor dos outros ingredientes.
É meu prato preferido. Posso comer isso todos os dias sem enjoar.
Às vezes como com arroz integral ou branco, macarrão integral, ou ainda um pão integral cozido no vapor, todos sempre sem gordura. Mas quase sempre dispenso os amidos.
O alface ainda faço umas trouxas com pasta de atum feita com ovo cozido, ovo cru, azeite extra virgem, biomassa de banana verde, atum e temperos e fica fácil. Adoro.
Adquiri um glicosímetro e estou começando a observar os resultados da minha alimentação. Aos poucos, com a ajuda desse site maravilhoso, vou conseguir me cuidar e ajudar os outros também.
Muito obrigado por existirem!
adoramos sua receita, Sólon, sem dúvida uma ótima opção nutritiva. Muito obrigado por compartilhar e por escrever essas palavras tão carinhosas com a nossa equipe!! Boas glicemias!
Hummm…parece com o dakgalbi coreano!
Acho que está tudo bem comer esse refogado. Cuidado com a quantidade e substitua o óleo de soja por um fio de azeite próprio para ir ao fogo. Melhoras!