Glicose alta: qual o nível perigoso e o que pode acontecer?

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Em meio à crescente prevalência de doenças metabólicas, como o diabetes, compreender os riscos de manter a glicose alta e saber o nível “perigoso” de açúcar no sangue são essenciais. Não se trata de um um número estático do médico, mas sim um indicador que pode impactar a saúde e o bem-estar das pessoas com diabetes no futuro.

No Brasil, segundo a Organização mundial de Saúde (OMS) existem mais de 16 milhões de pessoas com diabetes, cerca de 7 milhões não sabem que convive com a doença. Além isso, o controle ideal da glicose é um dos maiores desafios em 7 de cada 10 cidades brasileiras. Estima-se que mais de 80 % da população com diabetes não conseguem manter um bom nível de glicose no sangue.

O que é nível perigoso de açúcar no sangue?

O nível perigoso de açúcar no sangue refere-se a concentração excessiva de glicose na corrente sanguínea, indicando uma condição, como o diabetes. Para muitos, isso significa ultrapassar os limites saudáveis estabelecidos pela medicina, colocando-os em maior risco de complicações de saúde graves no futuro.

Os riscos associados:

Elevados níveis de açúcar no sangue podem desencadear uma série de complicações e até mesmo fatais. Entre os riscos associados estão:

Complicações Cardiovasculares: A glicose elevada no sangue pode danificar as paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças cardíacas, como ataques cardíacos e derrames.

Danos nos Nervos (Neuropatia): A neuropatia diabética pode resultar em dormência, formigamento e até mesmo perda de sensação nas extremidades, afetando a qualidade de vida e aumentando o risco de lesões não detectadas.

Problemas Renais: Níveis persistentemente elevados de açúcar no sangue podem prejudicar a função dos rins ao longo do tempo, levando a doenças renais crônicas e, em casos extremos, à necessidade de diálise ou transplante renal.