Neste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, é importante refletirmos sobre como a história de desigualdades raciais continua impactando a saúde e a qualidade de vida das populações negras e outras minorias. Um estudo recente revelou como o racismo estrutural nos Estados Unidos, em especial uma prática chamada redlining, está relacionado à alta prevalência de diabetes tipo 2 entre essas comunidades.
O que foi o redlining?
Na primeira metade do século 20, nos EUA, bancos e seguradoras usavam mapas para decidir onde liberar empréstimos para compra de casas. Esses mapas marcavam com linhas vermelhas (“redlining”) os bairros considerados “de risco” – ou seja, aqueles habitados por minorias raciais. Na prática, essas comunidades não podiam acessar crédito, seguros ou outras oportunidades financeiras, ficando excluídas da possibilidade de comprar imóveis ou acumular riqueza.
Essa discriminação criou uma barreira ao desenvolvimento dessas comunidades, perpetuando ciclos de pobreza, falta de moradia adequada e outras condições que ainda impactam gerações atuais.