Esperança e informação: o poder das notícias do ‘Um Diabético’ na vida das pessoas com diabetes

Tratamento

Isabella Pedreira, da Redação Um Diabético

Um menino de 9 anos, um empresário de 33 e uma estudante de direito que acaba de completar 18 anos. Três pessoas que não se conhecem, mas que têm algo em comum: o diabetes. Moradores de diferentes regiões do Brasil eles encontraram no Um Diabético o apoio que precisavam em diferentes momentos do tratamento da doença crônica.

O diagnóstico pode ser assustador e trazer muitas dúvidas e incertezas, mas a informação correta e de qualidade pode fazer toda a diferença no tratamento e no dia a dia de quem convive com o diabetes.

É aí que aparece o portal e o canal Um Diabético. Com uma variedade de vídeos, incluindo entrevistas com médicos especialistas, nutricionistas e outros profissionais da área de saúde, o canal transformou vidas ao longo dos anos.

Josefa e o filho Wemersson, moradores de São Julião, no Piauí: emoção ao lembrar da importância do Um Diabético após o diagnóstico do menino

Fomos buscar essas histórias. Uma delas é a da Josefa Sousa, mãe do Wemersson. “Não tem como falar de Diabetes sem falar o quanto o Um Diabético nos ajudou”, diz emocionada logo no início da entrevista. Ela conta que chegou ao canal através do vídeo “Acabo de descobrir que tenho diabetes: E agora?”,  após a notícia do diagnóstico do filho precisou buscar informação para que ele tivesse uma vida normal: “Descobri o diabetes tipo 1 do Wemersson em uma situação muito difícil, fiquei sem chão. Ele estava com a glicemia muito alta e tinha entrado em cetoacidose diabética. Passamos oito dias com ele no hospital”. A cetoacidose diabética é uma emergência médica e acontece quando os níveis de açúcar (glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se muito altos e estão acompanhados do aumento da quantidade de cetonas no sangue também. Em algumas situações a pessoa pode morrer. “Na época, não sabia nada de diabetes e comecei a buscar informações na internet. Foi quando eu encontrei o Um Diabético. Os relatos do Tom Bueno foram me dando esperança. Vi que dava para meu filho viver bem, mesmo com o diagnóstico”, relembra.  A família mora num sítio, na Zona Rural de São Julião, no Piauí.

Eduardo Braga, de Santo André, no ABC Paulista, assiste a um dos vídeos no portal Um Diabético

Algo parecido aconteceu com Eduardo dos Santos Braga, empresário de Santo André, região metropolitana de São Paulo. Em um exame de rotina os níveis de glicemia e hemoglobina estavam bastante alterados. Tanto que o médico até pediu para o laboratório checar se não havia nenhum erro. A suspeita inicial foi de diabetes tipo 2 mas, assim como Wemersson, Eduardo foi parar no hospital com cetoacidose. “No hospital conheci um médico que me disse uma frase que jamais esquecerei: ‘fique tranquilo em relação ao diabetes, a partir de agora você viverá melhor que antes’. Depois de tudo isso, sai da UTI, fui para casa e comecei o tratamento com a insulina, não conhecia o sensor FreeStyle Libre, então eu furava o dedo 10 vezes ao dia para entender o que acontecia com meu corpo em cada refeição, em jejum e ao dormir. Nesse tempo conheci o Um Diabético e por ele cheguei até a Carol Netto”. A nutricionista é uma das colaboradoras do portal. Eduardo se refere à Carol como ‘minha salvadora’, por tudo que ela fez: “ela que me ensinou a bendita contagem dos carboidratos e me apresentou o sensor que mudou minha monitorização do diabetes”, relembra com gratidão.

Para os entrevistados, as notícias do portal Um Diabético têm sido uma ferramenta crucial no tratamento do diabetes. Eles mencionam que, além informações importantes, as reportagens e os vídeos também servem como fonte de esperança e incentivo. A possibilidade de assistir a entrevistas ao vivo com médicos e nutricionistas traz confiança e segurança, especialmente em um momento em que é difícil separar fatos e fake news.  

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