Doenças cardíacas: 9 em cada 10 pessoas com diabetes tem entupimento de artéria

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O diabetes, quando mal controlado, representa uma séria ameaça à saúde cardiovascular, sendo a principal causa de morte entre pessoas com a doença. No Brasil, estima-se que mais de 16 milhões de pessoas convivam com diabetes, e que 9 a cada 10 delas apresentam doenças cardiovasculares.

Felizmente, o controle glicêmico rigoroso, aliado a um estilo de vida saudável e tratamento adequado, é importante para prevenir o desenvolvimento de complicações graves, como infartos, derrames e insuficiência cardíaca.

Doenças cardiovasculares: um perigo subestimado

Embora a cegueira e as amputações sejam frequentemente associadas ao diabetes, o coração é, na verdade, o órgão mais afetado pelo alto índice de glicose no sangue. As doenças cardiovasculares, que incluem infarto, AVC e insuficiência cardíaca, representam a principal causa de morte entre pessoas com diabetes.

Ateriosclerose: A bomba-relógio do diabetes

A aterosclerose, caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias, é uma das complicações mais comuns e perigosas do diabetes tipo 2. Essas placas estreitam as artérias, dificultando a passagem do sangue e aumentando significativamente o risco de doenças cardiovasculares.

Controle glicêmico: a chave para a prevenção

A boa notícia é que o controle glicêmico rigoroso pode reduzir drasticamente o risco de doenças cardiovasculares em pessoas com diabetes. Estudos demonstram que alcançar e manter as metas glicêmicas recomendadas pode diminuir o risco de infarto, AVC e morte por doenças cardiovasculares.

Semaglutida: uma aliada poderosa

A semaglutida, um medicamento inovador da classe dos análogos de GLP-1, surge como uma opção promissora no tratamento do diabetes tipo 2. Além de reduzir eficazmente a glicemia, a semaglutida também promove a perda de peso e demonstra benefícios na prevenção de doenças cardiovasculares, como aterosclerose e infarto.

Acesso à Semaglutida no Brasil

A semaglutida já está disponível no Brasil para o tratamento do diabetes tipo 2, e sua utilização para a prevenção de doenças cardiovasculares em pacientes de alto risco também está em fase de avaliação pelas autoridades competentes.