É comum trocar o pão francês por torrada ou bolacha, sempre lembrando que trata-se de carboidrato
Diabéticos podem comer torrada, mas é preciso tomar alguns cuidados. Quando diagnosticado com diabetes, muitas pessoas são aconselhadas a trocar o pão por torrada, mas será que essa é a melhor opção?
Segundo a nutricionista e educadora em diabetes Carol Neto, a torrada é praticamente um pão, e o processo de caramelização para deixá-la mais crocante aumenta o índice glicêmico, ou seja, a torrada pode fazer com que a glicose suba mais rápido no sangue do que um pão tradicional.
O que é a caramelização?
O processo de caramelização ocorre quando o pão é aquecido a altas temperaturas durante o processo de torra. Durante esse aquecimento, os açúcares naturais presentes no pão são quebrados em moléculas menores e reagem quimicamente com outros compostos presentes no pão, formando novas substâncias que dão cor, aroma e sabor à torrada.
Os compostos formados durante o processo de caramelização dão à torrada seu sabor característico de “torrado” e também podem afetar o índice glicêmico do alimento, tornando-o mais rapidamente absorvido pelo organismo. Por isso, é importante que pessoas com diabetes controlem a quantidade de carboidratos consumidos, seja em pão francês ou em torrada, para evitar picos de glicemia no sangue.
Quantidade x Qualidade
Além disso, a quantidade de carboidratos presente na torrada é semelhante à do pão francês, com cerca de 20 e duas gramas de carboidrato a cada quatro torradas. Se consumida com geleia, por exemplo, a torrada terá mais carboidratos somados, enquanto se consumida com manteiga ou requeijão, que contêm gordura, a subida da glicose será mais controlada.
É importante lembrar que esse alimento contém carboidratos e pode aumentar a glicose no sangue. É recomendado consumi-la com moderação e escolher opções mais saudáveis, como a torrada integral. Comer com requeijão, que contém proteína, é uma boa opção para tornar a torrada mais saudável. É essencial consultar um nutricionista para que possa orientar na escolha das opções mais saudáveis e seguras para cada caso. Segundo Carol Netto, “O mais importante é que as pessoas com diabetes se sintam felizes com a escolha do alimento que desejam consumir. Se preferem pão francês, podem comê-lo. Se preferem torrada, também podem comê-la, seja com queijo, manteiga ou outros acompanhamentos, mas sempre com consciência na quantidade. É importante ressaltar que a troca de alimentos não faz com que um alimento seja proibido ou possa ser consumido à vontade. A quantidade é o fator chave para manter o controle da glicemia.”
Estudo EPIC: O estudo EPIC (European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition) é uma das maiores investigações já realizadas para investigar a conexão entre nutrição e doença crônica, envolvendo centenas de pesquisadores, mais de 500.000 participantes e doze anos de dados. O que os pesquisadores descobriram foi muito simples: carne (especialmente carnes processadas como bacon, frios, salsichas, cachorros-quentes e hambúrgueres) aumenta o risco de diabetes tipo 2, enquanto uma dieta rica em frutas e vegetais reduz o risco de diabetes. O estudo EPIC também revelou que a substituição de 5% da gordura saturada por frutose (de frutas ou fontes refinadas) reduz o risco de diabetes em 30%, e que a substituição de 5% da proteína por frutose reduz o risco de diabetes em 28%. Mesmo que as principais recomendações sugiram que comer glicose e frutose (de frutas) aumentará o risco de diabetes tipo 2, depois de estudar mais de meio milhão de pessoas, os pesquisadores da EPIC concluíram que esses monossacarídeos realmente diminuem o risco de diabetes tipo 2, especialmente quando são consumidos como substitutos de gordura saturada e alimentos ricos em proteínas.
Super precioso esses comentários sobre alimentos pra diabetes adorei
Muito bom. Boa informação . Obrigado
Muito bom. Precisamos de boas informações. Obrigado
Eu morria de medo de tomar o suco, só sou pré diabética.
Estudo EPIC: O estudo EPIC (European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition) é uma das maiores investigações já realizadas para investigar a conexão entre nutrição e doença crônica, envolvendo centenas de pesquisadores, mais de 500.000 participantes e doze anos de dados. O que os pesquisadores descobriram foi muito simples: carne (especialmente carnes processadas como bacon, frios, salsichas, cachorros-quentes e hambúrgueres) aumenta o risco de diabetes tipo 2, enquanto uma dieta rica em frutas e vegetais reduz o risco de diabetes. O estudo EPIC também revelou que a substituição de 5% da gordura saturada por frutose (de frutas ou fontes refinadas) reduz o risco de diabetes em 30%, e que a substituição de 5% da proteína por frutose reduz o risco de diabetes em 28%. Mesmo que as principais recomendações sugiram que comer glicose e frutose (de frutas) aumentará o risco de diabetes tipo 2, depois de estudar mais de meio milhão de pessoas, os pesquisadores da EPIC concluíram que esses monossacarídeos realmente diminuem o risco de diabetes tipo 2, especialmente quando são consumidos como substitutos de gordura saturada e alimentos ricos em proteínas.