Diabético pode comer cuscuz?

Alimentação

Uma iguaria consumida em todas as regiões do Brasil, mas a receita nordestina é a que se tornou referência no país. Essa versatilidade é, inclusive, uma das principais vantagens do cuscuz, que pode ser adaptável às variações regionais e também se transforma em prato para qualquer hora do dia. Muito bom, mas a pergunta que não quer calar… o diabético pode comer cuscuz?

AFINAL, O QUE É O CUSCUZ?

O cuscuz não é uma iguaria brasileira, na verdade é um dos pratos mais comuns mundo a fora. Mas existem diferença. O cuscuz pode ser feito de trigo, arroz e milho. Esse último é o que nós, brasileiros, consumimos.

Saber a origem ou a base do alimento é crucial para o diabético. Sabendo que o cuscuz é derivado do milho, a gente também sabe que a iguaria tem carboidrato. O que significa que comer cuscuz vai fazer a glicose subir. Mas, a boa notícia é que o índice glicêmico, ou seja, a velocidade que leva para a glicose aumentar, é considerada moderada.

O cuscuz consumido no Brasil é feito de farelo de milho.

O PREPARO

Eu conversei com a Carol, nutricionista, que deu dicas boas para o diabético que quer comer cuscuz, mas sem ter pico glicêmico. O alimento a base de milho é rico em vitaminas A e B. Em uma colher de sopa de cuscuz são cinco gramas de carboidrato e saber disse é importante para fazer a conta de carboidrato ingerido no dia.

E para fazer esse controle sem sair perdendo, é preciso ficar atento na forma como o preparo do cuscuz é feito. Tem muita gente que usa manteiga para fazer o farelo de milho. A manteiga tem gordura o que, a princípio, pode até segurar a elevação da glicemia, mas horas depois o açúcar no sangue vai aumentar de qualquer forma. É como se fosse um freio, que vai retardar, mas não vai evitar o aumento da glicemia.

Pode comer, mas com moderação, tá bom?