No mês da mulher, preparamos uma série de reportagens especiais sobre diabetes em mulheres nos diferentes estágios da vida. Confira a primeira reportagem
O diabetes é uma condição de saúde que afeta mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo e que está se tornando cada vez mais prevalente. A doença crônica afeta homens e mulheres, mas existem diferenças na forma como evolui e como é tratada em cada um dos gêneros.
No sexo feminino os hormônios sexuais estrogênio e progesterona podem influenciar o controle da glicêmico nas diferentes fases e idades da mulher.
Uma das principais maneiras pelas quais esses hormônios sexuaiz podem alterar a glicemia é interfirindo na produção ou ação da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a regular os níveis de glicose no sangue.
Quando as células se tornam menos sensíveis à insulina, o corpo precisa produzir mais esse hormônio para manter os níveis de glicose normais. Essa alta produção pode levar a uma sobrecarga do pâncreas e ao desenvolvimento de diabetes tipo 2.
Quando falamos do estrogênio, ele é um hormônio que pode ajudar a aumentar a sensibilidade à insulina nas mulheres. Isso significa que as mulheres que têm níveis mais elevados de estrogênio podem ter um risco reduzido de desenvolver diabetes tipo 2. No entanto, quando os níveis de estrogênio diminuem, seja devido à menopausa ou a outros fatores, a sensibilidade à insulina pode diminuir, aumentando o risco da doença.
Além dos hormônios sexuais, outros fatores também podem afetar o risco de diabetes em mulheres, incluindo a idade, a obesidade e maus hábitos de vida. É importante que as mulheres estejam cientes de como seus hormônios podem alterar a glicemia, por isso é importante conversar sempre com seu médico e fazer exames preventivos para reduziro risco de diabetes e outras doenças relacionadas.
Risco cardiovascular
O diabetes é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, sendo a principal causa de mortalidade entres as pessoas com adoença. O risco de infarto ou derrame é menor entre as mulheres antes da menopausa, se comparado com os homens. Após esse período, devido as alterações hormonais que acontecem no sexo feminino (redução de estrogeno e progesterona) esse risco fica igual ao do homem.
“Em 2015, a American Heart Association publicou aspectos diferenciais em relação aos fatores de risco cardiovasculares tradicionais em mulheres em relação aos homens, entre os quais se destacam a maior prevalência de obesidade, hipertensão após os 60 anos, sedentarismo, um perfil hormonal com diminuição de estrogênio e colesterol HDL níveis a partir da menopausa“, explica a endocrinologista Denise Franco.
O que fazer?
Segundo a médica endocrinologista, as mulheres com diabetes devem redobrar os cuidados, principalmente após a menopausa, adotando estilo de vida mais saudável, fazendo exercícios regularmente, mantendo o peso mais baixo e visitando com frequência seu médico para ajustar o tratamento em períodos mais críticos, em relação ao controle da glicemia. Esses cuidados podem ser simples, mas fundamentais para evitar complicações por conta do diabetes mal controlado.
2 thoughts on “DIABETES NA MULHER: MENOPAUSA AUMENTA O RISCO DE INFARTO E DERRAME”
E nós mulheres com DM 1 ,no climaterio podemos fazer reposição hormonal com os hormônios bioidenticos ? Estou sentindo fogachos ,o q está me ajudando é o ômega 3 6 9 .Mas gostaria de saber sobre a reposição hormonal
Olá! Eu também
Por favor nos indique algo , também estou usando este ômega 369 ,mas tem 2 meses q ñ menstruo ,ñ está funcionando mais . E os endócrinos do SUS , ñ nos ajudam .
E nós mulheres com DM 1 ,no climaterio podemos fazer reposição hormonal com os hormônios bioidenticos ? Estou sentindo fogachos ,o q está me ajudando é o ômega 3 6 9 .Mas gostaria de saber sobre a reposição hormonal
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