DIABETES GESTACIONAL: OS PERIGOS PARA MÃE E BEBÊ DURANTE E APÓS A GRAVIDEZ

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Saiba mais sobre os riscos e impactos da diabetes gestacional e a importância do diagnóstico precoce para garantir uma gestação saudável.

Isabella Pedreira da Redação Um Diabético

A diabetes gestacional é uma condição que afeta mulheres grávidas, caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue durante a gestação. De acordo com dados atualizados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a incidência está aumentando globalmente, sendo que a estimativa é de que cerca de 1 em cada 7 gestações seja afetada pela condição. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, ela afeta aproximadamente de  7% a 14% das mulheres grávidas. A doença ocorre quando o corpo não consegue produzir ou utilizar adequadamente a insulina, o que leva ao aumento dos níveis de açúcar no sangue. Embora a maioria das mulheres possa controlar seus níveis de açúcar no sangue com dieta e exercício, algumas precisam de medicação para manter a glicemia sob controle. Se não tiver cuidado, isso pode causar problemas para a mãe e para o bebê durante e após a gravidez.

Durante a gestação, pode causar diversos impactos no corpo da mulher e levar a uma série de complicações, como por exemplo aumento do risco de parto prematuro, macrosomia fetal (bebês grandes demais), hipertensão arterial, pré-eclâmpsia e até mesmo a morte fetal. 

A diabetes gestacional é mais comum em mulheres com mais de 35 anos, obesas ou com síndrome dos ovários policísticos e se houver história familiar de diabetes tipo 2 e/ou diabetes gestacional. No entanto, a doença pode ocorrer em qualquer gestante e, por isso, é importante que todas as mulheres façam o teste de glicemia entre a 24ª e a 28 semanas de gestação, mas pode ser realizado em outras fases, dependendo dos fatores de risco da paciente.

O teste

O teste é simples e indolor, e geralmente é feito em duas etapas. Primeiro, a mulher é submetida a um teste de triagem de glicose, que envolve beber uma solução açucarada e, em seguida, realizar uma coleta de sangue para verificar o nível de açúcar no sangue. Se o resultado do teste de triagem for alto, a mulher será submetida a um teste de tolerância à glicose, que envolve um jejum de pelo menos oito horas, seguido de outra coleta de sangue após beber uma solução de glicose mais concentrada.