A perda de peso ainda é visa pela sociedade como saudável, porém dependendo do processo deve-se ser sinônimo de alerta!
Até que ponto emagrecer é um sinal de saúde?
Vamos partir do princípio que o processo de emagrecimento consiste em perder percentual de gordura corporal, e não de massa magra, por exemplo. Já a perda de peso, está mais ligada à redução do valor numérico da massa corporal total e isso engloba desde gordura corporal até massa muscular, massa óssea (ossos), cartilagens, ligamentos, tendões e fluidos extracelulares e intracelulares. 

O organismo de uma pessoa diabética, do tipo 1, que não faz o tratamento adequado, sofre com a falta de energia para que o corpo metabolize tudo que está sendo ingerido, é nesse momento que o corpo precisa recorrer a outras fontes como, por exemplo, as reservas de gordura e em casos mais graves, a reserva de massa magra. Com isso, o corpo passa a ter uma perda de peso não intencional, não importa a quantidade de calorias ingeridas. 

Esse movimento gera um cansaço excessivo, pelo grande consumo de energia e, por mais que exista o consumo de alimentos ricos em carboidratos e glicose, o corpo não metaboliza corretamente e os nutrientes, ou seja, ele não absorve a glicose e consequentemente não transforma isso em energia vital para viver com mais disposição.

Duihanne Montoni Leite, de 21 anos de idade, descobriu o diabetes tipo 1 por conta da perda repentina de peso “Cheguei a perder 30 quilos em cerca de 1 mês e meio. Eu tinha 10, 11 anos de idade. Nessa época eu era até considerada uma criança que estava beirando a obesidade. Eu apresentei também outros sintomas, como por exemplo a sede em excesso, que é bem comum. Apesar de apresentar outros sintomas, minha família resolveu me levar ao médico quando eu tive uma perda de peso repentina e senti muita fraqueza“, lembra ela.