O Projeto de Lei 2687/2022 (PL), que busca classificar o diabetes tipo 1 como deficiência, enfrenta atrasos injustificáveis no Senado. Após aprovação na Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o PL, relatado pelo senador Alessandro Vieira, aguarda uma data para votação, permanecendo em análise sem previsão para acontecer.
Este projeto lei busca garantir direitos e benefícios específicos as pessoas que convivem com diabetes autoimune, ou tipo 1, como acesso a tratamentos médicos, apoio nas escolas, acesso aos medicamentos, isenções fiscais e direitos trabalhistas. A expectativa é grande entre pacientes e famílias, que veem na aprovação do PL uma chance de inclusão e melhoria na qualidade de vida. O impacto social e orçamentário será minuciosamente discutido, mas a inércia legislativa coloca em risco esses avanços.
PL 2687/2022: a mobilização social em torno é crescente
Imagem: print do vídeo sobre a campanha de aprovação do PL/Reprodução: InstagramImagem: print do vídeo sobre a campanha de aprovação do PL/Reprodução: Instagram
O vídeo publicado pela organização incentiva a comunidade a apoiar e pressionar figuras políticas como destacando a importância de uma mudança legislativa que possa efetivamente melhorar a assistência e os direitos das pessoas com diabetes no Brasil. Assita o vídeo completo clicando aqui.
O reconhecimento do diabetes tipo 1 como deficiência, além de alinhar o Brasil com países como Estados Unidos, Canadá e várias nações europeias, traria inúmeros benefícios legais e sociais. No entanto, a falta de ação do Senado continua sendo um obstáculo.
É necessário que a sociedade continue pressionando para que os direitos dessas pessoas não sejam negligenciados. A demora na votação do PL 2687/2022 não só frustra milhões de brasileiros que dependem dela, mas também evidencia a falta de prioridade dada a questões essenciais de saúde pública.
O jornalismo do portal Um Diabético questionou a assessoria do senador Alessandro Vieira sobre a previsão de votação, mas a resposta foi vaga, e indicou que o projeto segue em análise sem data definida para ser votado.
O senador Alessandro Vieiranão se posicionou até o fechamento desta reportagem.
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