O diabetes, especialmente quando não é bem controlado, pode afetar significativamente o coração e os vasos sanguíneos. A glicose elevada no sangue, característica de um diabetes mal gerido, está diretamente relacionada a uma série de complicações cardiovasculares graves. Entender esses riscos é essencial para quem convive com a doença e deseja manter uma boa qualidade de vida.
Doença Arterial Coronariana (DAC)
A glicose elevada danifica as artérias, levando ao acúmulo de placas de gordura e restringindo o fluxo sanguíneo para o coração. Isso aumenta significativamente o risco de:
- Angina: dor no peito devido à redução do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco;
- Infarto Agudo do Miocárdio (IAM): conhecido como ataque cardíaco, ocorre quando uma artéria coronária é completamente bloqueada;
- Insuficiência Cardíaca: a hiperglicemia crônica pode enfraquecer o músculo cardíaco, dificultando a sua capacidade de bombear sangue eficazmente;
- Arritmias Cardíacas: batimentos cardíacos irregulares que podem variar de muito rápidos a muito lentos, aumentando o risco de complicações graves;
- Hipertensão Arterial: a glicose alta contribui para o aumento da pressão arterial, sobrecarregando o coração e elevando o risco de outras doenças cardiovasculares.
Quais danos a glicose alta causa no corpo?
- Aterosclerose: acúmulo de placas de gordura nas artérias, levando à obstrução e endurecimento dos vasos sanguíneos;
- Inflamação: a glicose alta desencadeia inflamações crônicas, danificando as paredes dos vasos sanguíneos e promovendo a formação de coágulos;
- Estresse Oxidativo: aumento de radicais livres que danificam células e contribuem para o desenvolvimento de doenças crônicas.
Diabetes e coração: prevenção e controle
Manter a glicose no sangue sob controle é crucial para evitar e retardar essas complicações. Algumas medidas preventivas importantes incluem:
- Controle da glicemia: uso de medicamentos, alimentação equilibrada e prática regular de atividades físicas;
- Controle da pressão arterial: medicação e mudanças no estilo de vida;
- Controle dos níveis de colesterol: alimentação adequada e, se necessário, medicamentos;
- Abandono do tabagismo: fumar aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares;
- Tratamento de outras condições de risco: como obesidade, sedentarismo e hipertensão.