Desde 2020, o transplante de ilhotas pancreáticas tem sido oferecido em cerca de dez hospitais certificados na França, mas enfrenta várias limitações. Estas dificuldades levaram pesquisadores a explorar alternativas na bioengenharia celular e tecidual, segundo a Dra. Sandrine Lablanche, endocrinologista e diabetologista do Centre Hospitalier Universitaire Grenoble Alpes.
O transplante de ilhotas de Langerhans, produtoras de insulina, foi aprovado na França para tratar o diabetes tipo 1. Este procedimento ajuda no equilíbrio glicêmico, diminui a variabilidade glicêmica e evita a hipoglicemia avançada. Alguns pacientes até se tornam temporariamente independentes da insulina. No entanto, a origem das células e a necessidade de múltiplas infusões por paciente representam desafios significativos.
A imunossupressão necessária para o transplante causa efeitos colaterais sérios, como toxicidade direta nas ilhotas e no receptor, levando a ganho de peso, resistência à insulina, distúrbios metabólicos, hipertensão, nefrotoxicidade e risco aumentado de infecções e neoplasias.
Diante dessas limitações, a relação custo-benefício do transplante de ilhotas não é favorável para pacientes com diabetes tipo 1 bem controlado. A recorrência do diabetes tipo 1 após o transplante e a rejeição alogênica também são problemas consideráveis. Como resultado, a pesquisa está se voltando para o desenvolvimento do pâncreas bioartificial.
A TERAPIA CELULAR NO BRASIL
Em uma entrevista ao podcast da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Talita Trevisan, membro do Departamento de Diabetes Tipo 1 Adulto, destacou os desafios da terapia celular: “Nos anos 90 para início dos anos 2000, a gente começou a ouvir falar de células-tronco que teriam a capacidade de se tornar qualquer célula do corpo humano. Infelizmente, alguns laboratórios conseguiram organizar o caminho para que essas células se tornassem células Beta, produtoras de insulina. No entanto, o organismo as reconhece como células estranhas, o que pode levar a uma resposta imunológica adversa. O grande desafio é fabricar células Beta que não sejam destruídas e que sejam efetivas ao longo da vida do paciente. A recente infusão de células Beta que resultou na independência temporária de insulina para um paciente com mais de 40 anos de diabetes tipo 1 é um avanço promissor, mas ainda há a necessidade de imunossupressão para evitar a rejeição.”
Fernando Valente, professor da Faculdade de Medicina do ABC e editor do podcast da SBD, acrescentou: “Estamos distantes da cura do diabetes tipo 1, mas o futuro começou a ser traçado. Nosso papel como profissionais de saúde é ajudar a garantir um controle glicêmico adequado, enquanto aguardamos um tratamento definitivo. A terapia celular é um dos tópicos mais importantes e uma esperança real para o futuro do tratamento do diabetes tipo 1.”
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Estou querendo, pela minha fé em JESUS, colocar essa diabete pra fora do meu corpo. Eh uma tarefa fácil ??? Não, mas tb não eh impossível. Quero voltar em breve aqui, dando o meu testemunho e contando a minha vitória pra vcs.
E a cura descoberta na China, . Quando chega ao Brasil ???????
Hoje farei uma entrevista com um médica brasileira para entender melhor sobre isso. Vale lembrar que foi um teste experimental com um homem, apenas.
Estou querendo, pela minha fé em JESUS, colocar essa diabete pra fora do meu corpo. Eh uma tarefa fácil ??? Não, mas tb não eh impossível. Quero voltar em breve aqui, dando o meu testemunho e contando a minha vitória pra vcs.