Contagem de carboidratos: funciona para todos?

Tratamento

A estratégia é usada por muitos diabéticos, mas, alguns, tendem a duvidar se realmente funciona. A contagem de carboidrato exige paciência e conhecimento. Preparamos dicas infalíveis

Da Redação Um Diabético

A palavra carboidrato não é incomum à maioria das pessoas. Muitas vezes, está inserida em um contexto negativo, já que muitos relacionam o “carbo” diretamente ao ganho de peso. Mas isso não deve nos impedir de conhecer as funções do carboidrato no corpo humano. E para quem é diabético, essa informação é crucial porque vai afetar, diretamente, na forma como a doença vai ser controlada.

Tem carboidrato nas massas, pães, biscoitos, arroz, leite, fruta e em diversos outros alimentos.

O QUE É O CARBOIDRATO, AFINAL?
O carboidrato é a principal fonte de energia de uma célula e é composto, basicamente, por carbono, hidrogênio e oxigênio. No corpo, ele tem um papel fundamental, nos dando energia suficiente para conseguirmos manter nossa máquina em funcionamento. Mas depois da digestão o carboidrato se transforma 100% em glicose, aquela que o diabético conhece bem.

Uma vez que o diabético tem problemas em controlar a glicose, o consumo de carboidrato fica comprometido e deve ser, também, controlado. Se comer demais, passa. Se comer pouco, falta.

VAMOS À CONTAGEM!
A contagem de carboidratos é uma estratégia nutricional que tem como objetivo fazer o balanço entre glicemia, quantidade de carboidrato consumido e quantidade de insulina necessária no corpo. O foco é manter essa equação sempre em equilíbrio para a saúde também não sair dos trilhos!

Mas e na prática, como isso funciona? É literalmente somar a quantidade de carboidrato de todo alimento que você consumir. Ou seja, colocou arroz, feijão e batata no prato? Você deve saber a quantidade de carboidrato e adicionar à conta do dia.

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VALE PARA TODO DIABÉTICO?
Sim, vale, mas mais para uns que para outros. Para quem tem diabetes tipo 2, a contagem de carboidratos não é tão necessária quanto para quem tem o tipo 1. É que as causas da doença crônica tipo 2 estão relacionadas aos hábitos de vida, como sedentarismo, obesidade e alimentação inadequada, que podem resultar em resistência à insulina, que é o hormônio responsável por colocar a glicose para dentro das células. Ou seja, nesses pacientes existe a produção de insulina, mas ela não atua como deveria. Então, o tratamento é mais sobre mudança de hábitos que contagem de carboidratos.