Segundo a pauta da reunião, a recomendação final foi “não incorporar” o sistema. Os motivos que levaram à decisão serão detalhados em um relatório oficial, que a Conitec deverá divulgar nos próximos dias. A expectativa é que o documento apresente os fundamentos técnicos e econômicos que embasaram a decisão.
A tecnologia permite o monitoramento contínuo dos níveis de glicose de maneira prática e menos invasiva. Mas, conforme consta na pauta, a Conitec considerou que o dispositivo, no momento, não atende aos critérios necessários para sua inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS).
O que dizem especialistas
Após a reunião, as endocrinologistas e representantes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Karla Melo e Luciana Bahia, falaram com o portal “Um Diabético” e expressaram sua tristeza pela decisão da Conitec. Segundo as profissionais, a expectativa por uma aprovação do sensor era grande por aspectos sociais e econômicos. Mas não foi o que aconteceu.
“Após tanto trabalho para a construção do dossiê, discussões, enfim, desanima. As nossas intenções em relação à nossa saúde pública e principalmente para a incorporação de tecnologias disruptivas que podem de fato mudar o controle, a qualidade de vida, a vida como um todo de uma pessoa. Especificamente nesse caso agora, com diabetes tipo 1, que tem tantas decisões a serem tomadas no dia a dia e que essas tecnologias novas ajudam no enfrentamento das barreiras que nós enfrentamos, que nós temos que enfrentar no nosso dia a dia.” – disse Karla Melo
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