Como vivem as pessoas com diabetes em cidades onde não há especialistas 

Saúde Pública Tratamento

Maurílio Goeldner, da Redação Um Diabético

Viver em uma cidade sem acesso a médicos especialistas é um grande desafio para muitos brasileiros. Mais exatamente 65 milhões de pessoas, segundo a startup social SAS Brasil vivem em regiões com essa carência.

A agricultora Zeneide Vasconcelos tem diabetes e mora em Cruz, no Ceará. Aos 58 anos de idade ela se prepara para a primeira consulta com um endocrinologista. Isso só foi possível graças a um mutirão realizado na cidade.

Adriana Mallet, diretora médica da SAS, no lançamento do documentário

O jornalista Tom Bueno, fundador da plataforma Um Diabético, acompanhou dona Zeneide na consulta e mostra mais detalhes dessa iniciativa no documentário “Jornada pela Saúde”, que está disponível aqui. “Embora a gente tenha 50% das pessoas vivendo em grandes cidades, a regra do Brasil são os pequenos municípios, essa coisa do paciente que falta tudo. O que é básico pra gente aqui ainda é muito avançado pra eles”, afirma Adriana Mallet, diretora médica da SAS.

Além de encodrinologistas pessoas com diabetes devem ser acompanhadas por oftalmologista e cardiologista.

Nos locais onde não há especialistas toda a conduta do tratamento fica a cargo de médicos generalistas. Taciana Silveira, que é médica da família na mesma cidade da dona Zeneide sente o peso dessa responsabilidade. “Aqui as decisões são tomadas por nós. A gente se sente com um carga maior do que o que nos é dada”, desabafa.

Moradora de Cavalcante, em Goiás, uma das cidades com atuação da SAS Brasil

Capacitação de profissionais