A hipoglicemia é quando os níveis de açúcar no sangue caem rapidamente e podem causar sintomas como tontura, fraqueza e confusão. Até em casa há o risco de sofrer um acidente. Mas se você está dirigindo um carro, ter uma crise de hipoglicemia é muito mais perigoso.
Antes de tudo precisamos saber que monitorar a glicemia é a única forma de confirmar que está uma crise. Essa monitoração pode ser por sensor ou o exame da ponta do dedo. Entretanto, na impossibilidade de medir a glicemia e na presença dos sintomas o indicado é fazer o tratamento mesmo assim. E isso vale para quem está no trânsito. Ao sentir tremores, suor frio, tonturas, palpitações cardíacas e desorientação o mais indicado é estacionar o carro, num local seguro e ventilado, beber água e procurar ajuda.
Aí vale tentar corrigir a hipoglicemia. A endocrinologista Monica Gabbay lembra qual a melhor forma de fazer isso: “A hipoglicemia a gente corrige com carboidrato rápido suco, refrigerante, mel ou diretamente com a glicose, açúcar”. Vale então ter no carro uma bala mole, uma lata de suco ou até mesmo um sachê daqueles de açúcar.
Outra dica é medir a glicose antes de dirigir. Obviamente, não beber álcool. Prestar atenção na alimentação, então não ficar longos períodos sem comer e não pular refeições.
Os níveis de hipoglicemia
O sinal de atenção para evitar a hipoglicemia é quando a glicose chega aos 70 miligramas por deciclitro. Disso, muitos já estão conscientes, felizmente, porque é a partir daí que medidas devem ser tomadas. Mas, o que a maioria das pessoas ainda não sabe é que existem variações de hipoglicemia, que oferecem diferentes níveis de risco à saúde do diabético.
No nível 1 é quando a glicose está entre 69 e 54 miligramas por decilitro a pessoa já está em uma crise de hipoglicemia. Mas, nesses casos, os sintomas são mais leves e a pessoa tem mais tempo e tranquilidade para agir. É preciso fazer contas para a reposição da glicose. No caso de um adulto, por exemplo, 15 gramas de carboidrato bastariam para completar o nível seguro de açúcar no sangue. Já para criança, o melhor é que um médico indique qual a quantidade ideal para que ela saia desse nível de hipoglicemia.