O descarte correto de materiais usados no tratamento do diabetes, como fitas, agulhas, sensores de glicose, ampolas e canetas de insulina, é um tema urgente que exige maior conscientização da população. Muitas pessoas que convivem com a doença ainda descartam esses itens no lixo comum, o que pode gerar sérios riscos ambientais e de saúde pública. No entanto, há maneiras adequadas e seguras de realizar esse descarte, muitas vezes aproveitando os serviços das unidades de saúde locais.
Durante o programa “Diabetes Informa”, realizado na última quinta-feira, 14, a enfermeira educadora em diabetes, Gisele Filgueiras, destacou que “o descarte é uma responsabilidade ambiental e social.“ Além de abordar o impacto do descarte inadequado, ela trouxe orientações práticas para o manejo correto de cada tipo de resíduo gerado no tratamento do diabetes.
“O posto de saúde já tem um cadastro das pessoas que usam insulina. Então, eles já dispensam uma caixa Descarpack.”
Caso a pessoa não tenha o cadastro e não receba o recipiente, é possível comprar em qualquer loja de artigos cirúrgicos, em um valor que varia entre R$ 3 e R$ 5. Todo o material precisa do cuidado ao ser jogado no lixo, pois é considerado um lixo hospitalar.