Pizza e diabetes: qual a melhor forma de comer e evitar glicose alta depois?

Alimentação

Hoje, 10 de julho, é comemorado o Dia da Pizza, uma data que celebra um dos pratos mais amados no mundo. Um dos alimentos mais queridos dos brasileiros também é um dos mais calóricos. Uma fatia de pizza tem, em média, 280 kcal, além de ser rica em gordura e carboidratos.

Para quem convive com diabetes, a celebração pode vir acompanhada de alguns carboidratos a mais e preocupações. Segundo Fúlvia Hazarabedian, nutricionista e head do programa Bio Nutri da Bio Ritmo, há maneiras de consumir a pizza e manter uma boa dieta.

“Se você gosta, não precisa eliminar da sua vida. É possível integrar de maneira saudável, desde que se tenha moderação. É o famoso ditado: ‘tudo em excesso faz mal’”, afirma.

O impacto da pizza na glicose

A pizza, tradicionalmente rica em carboidratos devido à sua massa e muitas vezes coberta com ingredientes que também contêm açúcar, pode causar picos significativos nos níveis de glicose no sangue. Para pessoas com diabetes, esses picos podem ser desafiadores de serem gerenciados.

A massa de trigo, principalmente as mais refinadas, é rapidamente convertida em açúcar no corpo, resultando em um aumento rápido da glicemia. No entanto, isso não significa que as pessoas com a doença precisam evitar a pizza completamente.

Fazer escolhas inteligentes pode permitir que você desfrute deste prato sem comprometer a saúde. Optar por massas integrais, que têm um índice glicêmico mais baixo, pode ajudar a reduzir o impacto na glicose. Além disso, escolher coberturas ricas em proteínas e vegetais, e evitar ingredientes processados e ricos em açúcar, pode tornar a pizza mais amigável para quem tem diabetes.

Além disso, dependendo do sabor, a pizza pode conter muita gordura, o que pode contribuir para o ganho de peso e causar pico glicêmico depois de 4 horas da ingestão do alimento.

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