A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que tem o objetivo manter os níveis de glicose no sangue em limites saudáveis. Quando comemos, os carboidratos dos alimentos são convertidos em glicose, que entra na corrente sanguínea. É aí que a insulina entra em ação.
O sistema imunológico de quem tem diabetes tipo 1 ataca e destrói as células beta do pâncreas que produzem insulina. Isso significa que essas pessoas precisam de injeções de insulina diárias para sobreviver.
A insulina, então, ajuda a glicose a entrar nas células do nosso corpo, onde é usada como energia. Sem a ela, a glicose ficaria circulando no sangue, levando a altos níveis de açúcar, o que é perigoso e pode causar uma série de problemas de saúde.
Além disso, a insulina tem um objetivo importante no armazenamento de glicose. Quando há glicose em excesso, a insulina ajuda a armazená-la no fígado e nos músculos sob a forma de glicogênio, para ser utilizada mais tarde quando o corpo precisar de energia entre as refeições ou durante o exercício.
Controle da glicose com insulina: tipos e como usar
Existem vários tipos de insulina disponíveis, cada um com características diferentes em termos de início de ação, pico e duração de efeito. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), os principais tipos são:
Insulina de ação rápida: começa a agir dentro de 30 a 60 minutos, atinge seu pico em cerca de 2h a 3h e continua a funcionar por 5 a 8 horas. É usada para controlar picos de glicose no sangue durante as refeições.
Insulina regular: age dentro de 30 minutos a 1h após a injeção, atinge seu pico em 3 a 12 horas e dura de 10h a 16h
Insulina de ação intermediária: começa a agir dentro de 2 a 4 horas, atinge seu pico em 4 a 10 horas e dura por 10 a 18 horas. É frequentemente usada com insulina de ação curta ou rápida.
Insulina de ação prolongada: começa a agir várias horas após a injeção e mantém os níveis de glicose estáveis por cerca de 24 horas. É usada uma vez ao dia para manter a glicose em níveis constantes ao longo do dia e da noite.
Insulina ultrarrápida: ela começa a agir em menos de 15 minutos, atingindo seu pico de ação entre 1 e 2 horas, e sua duração total é de 3 a 4 horas.
A escolha do tipo de insulina e o regime de dosagem dependem das necessidades individuais de cada paciente e devem ser determinados pelo médico.
Além do uso da insulina, é importante adotar uma dieta equilibrada, fazer exercícios regularmente, monitorar os níveis de glicemia no sangue e seguir as orientações médicas precisamente. O controle da glicose é uma tarefa contínua e demanda atenção constante, mas com as ferramentas e informações certas, é possível viver uma vida saudável e plena.
Controlando a glicose com a insulina: histórias reais
Para muitas pessoas, a insulina é uma companheira constante. Histórias de vida, como a de Milena Corrêa, mãe da Bebel, que tem diabetes tipo 1, ilustram bem a importância da insulina. Milena aprendeu a administrar a insulina de sua filha, monitorar a glicose e ajustar a dieta e a rotina da família para garantir a saúde da criança. A jornada não é fácil, mas é possível encontrar equilíbrio e bem-estar com o apoio certo e informações adequadas.
Por outro lado, temos histórias como a de Carmen Wills, que vive com diabetes há 74 anos. Ela é um exemplo inspirador de como a disciplina e o cuidado com a saúde podem levar a uma vida longa e saudável, mesmo com diabetes.
Esses relatos nos mostram que, embora o diagnóstico de diabetes possa ser assustador, a insulina e um bom controle da glicose no sangue são aliados poderosos na manutenção da saúde e qualidade de vida.
Quando vão descobrir a cura do diabetes ???????????????