A insulina, essencial para o tratamento de diabetes tipo 1 um e também em alguns casos de diabetes tipo 2, tornou-se o centro de uma polêmica entre a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo (SES-SP) e o Ministério da Saúde. Enquanto a secretaria afirma dificuldades no abastecimento, o ministério garante que os envios estão sendo realizados regularmente e em quantidade suficiente.
Alegação de São Paulo: pedido não atendido
Em nota enviada ao Portal “Um Diabético”, a SES-SP relatou dificuldades no abastecimento de insulina desde meados de 2024. Segundo a secretaria, em dezembro, foi solicitado um total de 1,6 milhão de unidades de insulina (entre frascos e canetas), mas apenas 1,2 milhão foi entregue. Além disso, a secretaria informou que fez um pedido adicional de 95 mil frascos de NPH e 54 mil de regular, que ainda não teriam sido enviados.
“A Pasta aguarda o envio do pedido”, reforçou a secretaria, destacando que o aumento da demanda nos municípios paulistas foi o principal motivo para a solicitação extra.
Ministério da Saúde: envio regular e estoques suficientes
Por outro lado, o Ministério da Saúde contestou a alegação ao “Um Diabético”, afirmando que não há falta de insulina na rede básica e que os estoques estão regulares. De acordo com a pasta, em dezembro, foram enviadas 1.420.427 unidades de insulina NPH e 208.534 unidades de regular para São Paulo, o que, segundo o ministério, supera a demanda informada pela secretaria estadual no questionário trimestral.
Além disso, o ministério afirmou que três remessas adicionais já foram realizadas após o pedido extra de São Paulo, incluindo 84.661 frascos de NPH, 21.743 frascos de regular, 582.725 canetas de NPH e 148.795 canetas de regular. Outras duas remessas estariam previstas para os próximos dias.
“A população pode acessar o medicamento gratuitamente pelas unidades básicas de saúde do SUS. Não há falta de insulinas na Atenção Primária à Saúde”, afirmou o Ministério da Saúde para o portal.
Há divergências?
As informações apresentadas pelas duas partes mostram pontos de conflito:
Quantidades divergentes: São Paulo afirma que recebeu menos insulina do que solicitou, enquanto o Ministério da Saúde garante que enviou até mais do que o pedido original;
Pedido adicional: a ministério reconhece o pedido adicional da SES-SP, mas afirma que já está atendendo às solicitações feitas após o prazo;
Dificuldades de abastecimento: a SES-SP relata problemas desde meados de 2024, enquanto o ministério assegura que o abastecimento está regular em todo o país.
E agora?
A divergência entre os números e relatos das duas instituições coloca em evidência a complexidade da gestão de medicamentos. Enquanto o Ministério da Saúde garante que aposta em medidas como o aumento do orçamento para insulinas e parcerias para produção nacional, a Secretaria de Saúde de São Paulo afirma que aguardando o envio de pedidos adicionais, enquanto isso que depende de insulina para viver acaba sofrendo os impactos desse impasse.
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1 thought on “Cadê a insulina? Ministério da Saúde e governo de SP divergem sobre o problema”
PALHAÇADA – “A população pode acessar o medicamento gratuitamente pelas unidades básicas de saúde do SUS. Não há falta de insulinas na Atenção Primária à Saúde”, afirmou o Ministério da Saúde para o portal. – ENTAO, vai la ver se tem…moro no interior de SP – fiquei sem insulina…nao chegava de maneira alguma…consegui uma caixa de NPH e este mes uma caixa de REGULAR…TRISTE isso viu…
PALHAÇADA – “A população pode acessar o medicamento gratuitamente pelas unidades básicas de saúde do SUS. Não há falta de insulinas na Atenção Primária à Saúde”, afirmou o Ministério da Saúde para o portal. – ENTAO, vai la ver se tem…moro no interior de SP – fiquei sem insulina…nao chegava de maneira alguma…consegui uma caixa de NPH e este mes uma caixa de REGULAR…TRISTE isso viu…