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ATTD 2023: Bafômetro de glicose, canetasinteligentes de insulina e as novas gerações de sensores implantáveis são algumas das novidades

Tecnologia

Confira algumas novidades tecnológicas e os principais destaques do maior evento de tecnologia e tratamento do diabetes no mundo

Isabella Pedreira da Redação Um Diabético

Dos dias 22 a 25 de fevereiro acontece, em Berlim, a 16º Conferência Internacional sobre Tecnologias Avançadas e Tratamentos para Diabetes (ATTD). Reunimos nesse post as principais informações e novidades que vem por aí, levantadas pelos médicos do G7 Diabetes, em relação à evolução dos tratamentos. 

Sensores de glicose

Segundo o endocrinologista Marcio Krakauer, o assunto foi pauta de algumas palestras nos primeiros dias de evento. Estudos mostram que 8 milhões de pessoas no mundo utilizam sensores de glicose e cerca de 1,5 milhões depende de bombas de insulina ou sistemas integrados, como por exemplo pâncreas artificiais e etc. Considerando que somos em quase 8 bilhões de pessoas no mundo, esse número ainda é baixo. Marcio estima que o motivo pode estar relacionado à acessibilidade, mas, de qualquer forma, a novidade desse sensor  traz uma reflexão importante principalmente para controle da Diabetes tipo 2: “Quando o assunto é diabetes tipo 2 o sensor é uma via importante para verificar glicose e mudar comportamento para melhorar o controle”, estima. 

Alguns outros tipos de sensores também estão sendo levantados, alguns com uma versão de 1 ano de duração, o segundo é um que dura de 3 a 6 meses, além de novidades no estudo para otimizar a calibração do sensor e adesivo podendo durar 15 dias com verificação integrada em aplicativo precisando de calibração única e diária. Alguns desses foram levantados pela EVERSENSE, um sensor de glicose implantável. 

Ainda nesse tópico podemos falar do “bafômetro de glicose”, que é um dispositivo que mede a glicose na respiração, semelhante ao teste do bafômetro, mas usa moléculas voláteis com correlação muito grande com a glicose, na medida que respira consegue medir. É uma tecnologia desenvolvida pela BOYDSense e a estimativa é que o valor financeiro seja  semelhante ao teste de glicose na ponta do dedo.