Aplicativo para ajudar no controle do diabetes é criado por universitários do Paraná

Tecnologia

Professores e alunos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) desenvolveram o Glicodata, um aplicativo móvel criado para auxiliar no controle da diabetes.

O que é esse aplicativo?

O Glicodata é um aplicativo inovador que ajuda na prevenção do diabetes tipo 2. Através de um questionário simples e baseado em dados científicos, ele avalia seu risco de desenvolver a doença e oferece orientações personalizadas. Além disso, o app fornece informações sobre nutrição, atividade física e gestão do estresse, tudo para ajudar você a adotar um estilo de vida mais saudável.

Lançado em 2023 após dois anos de trabalho, o Glicodata calcula o risco de diabetes com base nas características pessoais do usuário. O aplicativo utiliza um questionário baseado na metodologia Audrisk, da Austrália, para avaliar fatores como gênero, renda, faixa etária, rotinas, histórico familiar e hábitos de consumo, e estimar a probabilidade de desenvolver a doença.

O aplicativo é seguro?

A Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi) da UEPG submeteu o aplicativo ao Inpi. O diretor da Agipi, professor Albino Szesz, explica que o processo começa com a análise da aplicabilidade industrial e potencial de mercado, garantindo proteção e exploração comercial por até 20 anos. “O registro assegura a proteção da tecnologia e fortalece a conexão da UEPG com a indústria e a sociedade”, afirma Szesz.

O Glicodata está ativo desde o ano passado, permitindo que usuários façam autoavaliação com o suporte de profissionais e estudantes da área da Saúde. Desde seu lançamento, mais de 300 pessoas consultaram o aplicativo em eventos e instituições de Saúde. Os dados coletados são armazenados para futuras pesquisas.

A interface do Glicodata foi projetada para ser acessível e intuitiva, levando em conta a realidade brasileira e as questões sociais relacionadas à diabetes. “O projeto é uma iniciativa integrada à comunidade, com diferentes perspectivas sobre a doença e outras condições crônicas”, conclui a estudante Suelen Queiroz.

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