Biscoito de polvilho deve ser consumido com moderação

Diabetes: biscoito de polvilho faz a glicose subir? Entenda os cuidados

Alimentação

Quando falamos de lanches rápidos, o biscoito de polvilho costuma estar no topo da lista de muitas pessoas. Sua textura leve e crocante parece inofensiva, mas será que ele é uma boa opção para quem tem diabetes? Conversamos com Carol Netto, nutricionista, para entender melhor o impacto desse alimento no controle glicêmico.

O biscoito de polvilho é, antes de tudo, uma fonte considerável de carboidratos. Cada unidade, por menor que seja, contém em média 1 grama de carboidrato. Talvez seja “quase nada”, mas a armadilha está justamente aí.

É fácil perder a conta de quantos biscoitos é ingerida, e, sem perceber, qualquer pessoa pode comer 40 unidades, sem ver,, o que equivale a 40 gramas de carboidrato – praticamente o mesmo que oito colheres de arroz.

“Embora o biscoito de polvilho não tenha a mesma densidade nutricional do arroz, essa comparação ajuda a visualizar o impacto que pode ter na glicemia”, alerta Carol.

Ela enfatiza que, para quem faz contagem de carboidratos, é fundamental estar ciente do quanto está consumindo para evitar picos de glicose.

Biscoito de polvilho: salgado ou doce?

Além disso, o biscoito de polvilho também é rico em sódio, especialmente nas versões salgadas. Isso é um ponto de atenção para pessoas com diabetes tipo 2, que frequentemente também convivem com hipertensão. O excesso de sódio pode descompensar a pressão arterial, criando um risco adicional à saúde.

Mas e quanto à versão doce do biscoito de polvilho? “A quantidade de carboidratos muda drasticamente”, explica Carol. Em alguns casos, uma única unidade pode conter até 8 gramas de carboidrato devido ao açúcar adicionado, o que torna ainda mais importante a leitura dos rótulos para quem precisa monitorar a ingestão de carboidratos de forma rigorosa.